Crave-o em meu peito.
Retire a única parte que o pertence desse corpo rejeitado.
Substitua-o pela estrela que lhe dei.
Costure-me com os dourados fios de seu cabelo.
Jogue meu corpo mutilado na congelante água de nosso rio.
Deixe que a minha carcaça seja levada pela correnteza
E que a minha alma viva satisfeita
Durante toda a eternidade
Junto à dos Deuses Pagãos.
Marco Aurélio Gomes Júnior.
Lindo!!!! Amei as imagens fortes,porém líricas. Misturou com maestria lirismo e o tom sombria da morte- tema que cerca sua obra. Os versos são suaves, com belas metáforas, à altura de um grande poeta ( como você). `Parabéns!
ResponderExcluirQue bom que você gostou Gilvânia, fico muito feliz. Essas cenas fortes surgem repentinamente e me identifico com elas. Estranho, não é? Será que são partes da alma do autor impregnadas no texto? ahaha Sou grato a você Gilvânia, por todo incentivo. Obrigado Mestra.
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